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Fernando de Noronha substitui método de cloração de água e consegue estabilidade do residual de cloro

FERNANDO DE NORONHA SUBSTITUI MÉTODO DE CLORAÇÃO DE ÁGUA E CONSEGUE ESTABILIDADE DO RESIDUAL DE CLORO

Um problema que atinge muitas empresas responsáveis pelo tratamento de água em todo o país também assolava a Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA), responsável pela distribuição na ilha de Fernando de Noronha.  Um dos destinos turísticos mais desejados do Brasil, o arquipélago encontrava problemas no processo de tratamento de água, principalmente em relação à falta de estabilidade de residual de cloro na ponta de rede.

Responsável pelo abastecimento de água em toda a ilha, que hoje atende uma população estimada de 10 mil habitantes, entre moradores e visitantes, a Compesa decidiu mudar o método do tratamento em busca de melhores resultados.

Anteriormente, a empresa utilizava o produto Dicloro, que era transportado para a ilha através de embarcações e preparado por meio de diluição em um reservatório de água pelos operadores, que dosavam o produto manualmente na linha de água bruta.

Agora, porém, um sistema automatizado que produz e aplica cloro desenvolvido pela empresa paranaense Hidrogeron, o Gerador de Cloro In Loco, foi implantado, trazendo inúmeros benefícios no processo de tratamento local.

Estabilidade Residual de Cloro

Contando apenas com energia elétrica, o Gerador de Cloro conseguiu transformar a água do mar, com concentração de sal aproximada em 4%, em uma segura solução de Hipoclorito de Sódio, com concentração de 0,65%, mantendo o residual nas pontas de rede situado entre 2,5 e 3 mg/l, atendendo as exigências legais.

“Anteriormente a Compesa conseguia dosar a mesma quantidade de cloro manualmente, porém, o residual era por volta de 0,5 mg/l. Com menos de um mês de operação, o Gerador de Cloro já demonstrou sua eficiência aumentando o residual para 2,5ml. Nosso Gerador é o primeiro equipamento que utiliza água do mar como matéria prima para produção de hipoclorito para dosagem em água potável no Brasil”, informa o diretor de operações da Hidrogeron, Dionisius Duarte.

A mudança do método de tratamento, além de garantir estabilidade do residual de cloro, também trouxe benefícios como a eliminação do transporte, facilidade operacional e precisão no controle de dosagem.

Segundo responsável pela instalação no local, Izaac Cristiano Pereira, além de todas essas melhorias, também foi possível alcançar segurança operacional.  “A questão do transporte de cloro para o tratamento da água foi extinto com a instalação do Gerador de Cloro, já que agora o produto é gerado no próprio local de tratamento. Além da questão da segurança, também houve uma questão de economia muito significativa com a substituição do método de tratamento com Dicloro, que é um produto caro e que precisa ser importado. Também podemos citar a questão da redução do passivo trabalhista, já que com o método de tratamento por meio do Gerador de Cloro, o operador não entra em contato direito com o produto químico”, pontua.

 

 

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