Ações Integradas de Saneamento que Beneficiam a População e o Meio Ambiente
Muito além do tratamento de água e esgoto, o sistema de saneamento básico de excelência deve envolver aspectos ambientais e sociais que afetam diretamente a qualidade dos serviços, o meio ambiente e a população.
Utilizando essa filosofia, o DMAE (Departamento Municipal de Água e Esgoto) de Uberlândia (MG) implantou, em 2017, por ocasião de 50 anos de fundação do departamento, um planejamento de cinco pilares que transformou Uberlândia em um modelo de gestão no saneamento.
A cidade figura como a terceira colocada no Ranking de Saneamento Básico de 2021, elaborado pelo Instituto Trata Brasil com as 100 maiores cidades do Brasil, Uberlândia é referência de gestão ambiental.
Já, no ranking elaborado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), Uberlândia aparece na categoria de pontuação mais alta (denominada “Universalização do saneamento”).
O segredo da excelência na gestão do saneamento básico de Uberlândia praticado pelo DMAE foi revelado pela química Regilaine Duarte, coordenadora do Núcleo de Tratamento de Água da ETA Bom Jardim. Ela foi uma das convidadas para o evento de lives da durante a Semana da Água, promovida pela Hidrogeron. Regilaine revela que o segredo está na integração de cinco pilares, ou cinco frentes de trabalho do DMAE: 1) Tratamento de água 2) Tratamento de Esgoto 3) Drenagem das águas pluviais 4) Coleta de resíduos 5) Sustentabilidade.
“Todos os pilares precisam estar integrados para chegarmos ao resultado que temos hoje, no DMAE” – Regilaine Duarte, cordenadora da ETA Bom Jardim/DMAE
A coordenadora da ETA discorreu sobre projetos nas diversas áreas de ação durante sua apresentação na live da Semana da Água. Como as ações integradas de sustentabilidade como o Programa Buriti, indicado ao Prêmio Agenda 2030 da ONU, e que plantou mais de 413 mil mudas, em um sistema de cercamento de rios de mais de 530.000 metros lineares. Soma-se a isso 6.450 hectares de Áreas de Preservação Permanente preservadas por programas da DMAE. “Como Uberlândia é cortada por vários riachos, a recuperação das áreas degradadas no entorno deles, além de todos os benefícios para a qualidade da água e meio ambiente, também deixa a cidade mais bonita.” aponta Regilaine.
Sobre a coleta de resíduos, existem também ações sob responsabilidade do DMAE, como a coleta seletiva em parceria com as associações e cooperativas de catadores, o Cata-Treco (que recolhe objetos como móveis inservíveis) e os ecopontos em 13 bairros da cidade nos quais as pessoas podem colocar resíduos de construções ou podas de árvores. Todos esses rejeitos, de papel de bala a um sofá velho, iriam parar nas águas que correm pelo município e nas que abastecem a cidade, caso não existisse essa ação preventiva.
Outro programa destacado durante a apresentação é o Premend. “Um programa que traz muitos resultados positivos no tratamento de esgoto porque ele disciplina e monitora o lançamento de efluentes não-domésticos. Na ETE de Uberabinha houve redução de 30% de carga orgânica recebida graças a isso”, explica Regilaine.
Se você quer conhecer como a água é tratada pelo DMAE, assista ao vídeo abaixo:
Por que o DMAE tornou-se parceiro da Hidrogeron?
“Nos últimos três anos de operação utilizando o cloro gás para a cloração da água das ETAs de Uberlândia foram detectados 17 vazamentos. Tínhamos afastamento de servidores, problemas respiratórios..”. A declaração da coordenadora da ETA Bom Jardim explica o principal motivo da troca do sistema de gás cloro pelo sistema de geração de hipoclorito de sódio in loco da Hidrogeron: segurança.
Regilaine apresentou imagens de satélite que demonstram que a ETA está cercada pela comunidade, vizinha de escolas e hospital. O medo de vazamento era constante, e a ETA não tinha a estrutura ideal para o armazenamento dos cilindros contendo cloro gás. Regilaine, mesma, já passou por uma experiência muito ruim:
“Quando o cloro gás vaza, você vai sentir a ação oxidante dele em instantes. Ele entra queimando suas vias aéreas, aí você precisa correr para o hospital. Falo por experiência própria”. – Regilaine Duarte, coordenadora da ETA Bom Jardim/DMAE
Regilaine explica que a troca dos sistemas de cloração foi uma importante medida tomada pelo DMAE dentro da sua ação integrada para melhoria dos serviços e diminuição dos riscos sociais, ambientais e operacionais.
Assista ao vídeo abaixo com uma análise da coordenadora da ETA Bom Jardim, sobre os 7 anos de utilização do sistema de cloração in loco Hidrogeron. Clique para saber como a Hidrogeron ajuda o DEMAE a obter ótimas performances na desinfeção da água de Uberlândia: