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Os caminhos para a universalização do saneamento no Amapá

Atrasos nas entregas, altos custos de frete, custos de manutenção dos equipamentos, falta de mão-de-obra especializada são alguns dos desafios que o estado do Amapá enfrenta para universalizar o saneamento básico. “Assumimos a operação do sistema de água e esgoto do Amapá em um período em que a cadeia de suprimentos passa por grande dificuldade no país. Além de ter o custo dos produtos mais elevado, os prazos de entrega são muito alongados. Essa dificuldade foi potencializada por conta da logística” apontou José Ailton, durante uma entrevista na Semana da Água Hidrogeron. 

José Ailton é presidente da Concessionária de Saneamento do Amapá (CSA), que assumiu, em 2022, os serviços de tratamento de água e esgoto no estado. O contrato prevê a concessão de 35 anos, com o principal objetivo de levar água tratada a 99% da população do Amapá até 2033, ano limite estabelecido para a universalização do saneamento no Brasil.

A infraestrutura no saneamento básico do Amapá é das mais precárias do país. A capital Macapá, por exemplo, aparece em último lugar dentre as 100 maiores cidades brasileiras, segundo o Ranking do Saneamento de 2021 elaborado pelo Instituto Trata Brasil, com apenas 38% da população atendida.  

Até 2019 o estado possuía o maior índice de mortalidade infantil do país, que é quase o dobro da média nacional do período. “Somos agentes de mudança e como vamos fazer para mudar essa realidade? Para isso, nos estruturamos sobre três pilares: segurança operacional, melhor qualidade da água e dos serviços e incentivar o uso consciente e regular dos serviços de água e esgoto”, considerou o presidente da CSA durante a entrevista.

A CSA está determinada a acelerar o processo de universalização do saneamento do Amapá e está investindo pesado em novos equipamentos, infraestrutura e mão-de-obra, trazendo inovações e tecnologias que permitam atender os problemas específicos de um dos estados mais isolados do país.

Assista ao final da matéria, um trecho da entrevista no qual José Ailton fala sobre os desafios de universalizar o saneamento básico no Amapá.

 

Geração de cloro in loco

 

Dentre as ações de destaque neste momento de modernização de todo o sistema está a implantação de geradores de cloro in loco da marca Hidrogeron, que já foram instalados em estações de tratamento de água de quatro das principais cidades do estado: a capital Macapá, Santana, Mazagão e Laranjal do Jari. A CSA projeta novos investimentos não só no tratamento de água, mas na coleta e tratamento de esgotos em mais 12 municípios além dos citados, atendendo, ao todo, mais de 750 mil pessoas.

 

A adoção de equipamentos que geram o cloro que será utilizado nas próprias ETAs por meio da eletrólise da salmoura permite muito mais independência na geração do principal produto de desinfecção de águas. Isso porque utiliza como insumos apenas o sal, a eletricidade e a água. A excelente estabilidade do cloro residual livre em ponta de rede também foi um fator decisivo para a escolha da tecnologia, que, tendo análise e dosagem automatizada é de fácil operação eliminando também o problema de falta de mão-de-obra altamente especializada exigida por sistemas complexos.

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