“Vai faltar pessoal!”. Esta é a avaliação do engenheiro sanitário Helvécio Carvalho Senna sobre as projeções do mercado de trabalho na área de saneamento nos próximos anos. Ele aponta que estão previstos investimentos na ordem de R$ 27 bilhões e a abertura de pelo menos 5 mil novos postos de trabalho na área.
Helvécio foi entrevistado na série de lives: “Saneamento em pauta”, promovida pela Hidrogeron. Com um currículo invejável, entre outras atividades ele gerenciou o Programa Onda Limpa no Litoral Sul de São Paulo, responsável por 18 unidades de tratamento. Também atuou no controle da qualidade da água e esgoto em 26 cidades no Vale do Paraíba, representando mais de 50 ETAs. Gerenciou uma das maiores unidades de tratamento das Américas: a ETE Barueri. É especialista em tratamento de esgotos . Fez o start-up das ETEs São Miguel Paulista e Parque Novo Mundo, ambas da Sabesp/SP.
Durante a live “Dinâmica de mercado e as Oportunidades de crescimento profissional no saneamento”, ele falou sobre temas diversos, que vão da utilização do lodo de esgoto para a aplicação na agricultura a técnicas de remoção de nitrogênio amoniacal, mas o foco foi a preparação técnica de profissionais para um mercado que vai crescer muito nos próximos anos: a privatização de serviços de água e esgoto.
Helvécio, atualmente é sócio e leciona na Ecologic Soluções em Águas e Efluentes, que traz uma grande quantidade de cursos de qualidade na na área do saneamento. E na última década tem se dedicado à preparação destes profissionais.
Assista ao trecho da live no qual Cristiano Ribeiro, presidente do Grupo Hidrogeron, pergunta sobre as novas perspectivas para os profissionais do saneamento no Brasil: