Uma das cidades mais importantes do Vale do Paraíba, Guaratinguetá é hoje uma referência em serviços de tratamento de água. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS, 2020), 98,3% da população do município recebe água tratada, fluoretada e de excelente qualidade, distribuída por uma rede com mais de 500 km de tubulações e armazenada em 26 reservatórios espalhados pela cidade.
A qualidade dos serviços de saneamento reflete, principalmente, na qualidade de vida da população, e um desses reflexos é seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que está entre os 50 melhores do país, dentre 5565 cidades brasileiras. Uma das três dimensões analisadas pelo relatório da ONU de 2010 é o “Nível de Saúde”, que se baseia na expectativa de vida da população, condições de saúde e dos serviços de saneamento ambiental.
Guaratinguetá está perto de completar 4 séculos de uma rica história social, econômica e cultural. Se por um lado o patrimônio imaterial só cresce com o passar do tempo, a infraestrutura precisa se atualizar e se reinventar constantemente, porque existe diferença entre cidade histórica e cidade velha. E Guaratinguetá optou pela busca de inovação e excelência no tratamento da água que abastece a sua população.
Há cerca de 5 anos a Companhia de Água, Esgoto e Resíduos de Guaratinguetá (SAEG) adotou o sistema de geração de cloro in loco para tratar a água que abastece a cidade de cerca de 120 mil habitantes, adquirindo um gerador com capacidade de produção de 150 kg de cloro por dia.
Fabiana de Godoy Spinelli, gerente de tratamento de água da companhia, lembra os principais motivos que levou a SAEG a trocar a desinfecção com gás cloro pela tecnologia Hidrogeron: “Precisávamos de residual seguro de cloro livre até a ponta da rede e nos preocupávamos com a segurança dos trabalhadores da ETA” explica, lembrando que o gás cloro é altamente tóxico e instável e um eventual vazamento pode oferecer riscos aos trabalhadores e até mesmo à população no entorno da ETA. “Nós já conhecíamos a tecnologia Hidrogeron e a SAEG vinha trabalhando para adotar o sistema, e com o apoio da diretoria e outros setores envolvidos nós conseguimos implantar o sistema de geração de cloro in loco em 2017”, explica Fabiana.
Automatização e evolução
Após colher resultados acima do esperado, a SAEG partiu para a segunda etapa da evolução do seu sistema de abastecimento de água: a automatização na aplicação do cloro e flúor. Agora a análise da água é feita em tempo real e baseado nessa leitura o sistema ajusta rapidamente a dosagem que é feita de forma automática, de tal forma que a água nunca saia dos parâmetros de potabilidade da água preconizados pelo Ministério da Saúde.
“Com a implantação das dosadoras e leitores já observamos uma diminuição no consumo de sal e até mesmo do hipoclorito gerado pelos nossos equipamentos. Isso porque, com a automatização, a dosagem de cloro e flúor na água passou a ser mais precisa e, portanto, menos dispendiosa uma vez que não permite o desperdício”, lembra Fabiana, que aponta que a SAEG já observou economia com reagente, tempo dos funcionários, sal e cloro
Fabiana, aponta a importância de uma ótima relação de longo prazo com seus parceiros no compromisso com o saneamento de uma cidade: “O suporte é bem legal, temos um bom relacionamento com o técnico que nos atende. Quando temos algum problema, no máximo em 12 horas ele está aqui na ETA. O retorno da Hidrogeron em relação ao equipamento e demais necessidades que temos também é bem rápido, o que é importante para mim”, completa a gerente de tratamento da SAEG.
Sistema de dosagem de cloro e flúor e leitores que analisam e estabilizam o residual de cloro livre automaticamente, 24 horas por dia, sem intervenção manual.