Em artigo científico publicado no final de 2021 pela IWA (Internacional Water Association), uma equipe formada por pesquisadores da UFPB (Universidade Federal da Paraíba) e da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba) apresentou o estudo “Comparação de desinfetantes comerciais e uma solução produzida in loco: o decaimento do cloro nas águas de abastecimento humano” (tradução livre do inglês).
A IWA é um dos mais conceituados centros de conhecimentos sobre a água do mundo, e sua subsidiária IWA Publishing mantém 17 periódicos científicos, e já publicou cerca de 800 livros que abordam os mais variados estudos sobre o tema.
Neste estudo, o grupo de pesquisadores realizou a comparação de desempenho, eficiência e residual dos desinfetantes: hipoclorito de sódio, hipoclorito de cálcio, dicloroisocianurato de sódio (cloro orgânico) e também uma solução desinfetante alternativa produzida in loco (tecnologia Hidrogeron), com propriedades oxidantes e desinfetantes.
Os pesquisadores constataram que que a solução oxidante produzida pela tecnologia Hidrogeron “apresentou-se como um agente desinfetante capaz de manter um residual de cloro livre na água por um longo período de tempo e em pequena dose, garantindo o residual dentro do estabelecido pelo Ministério da Saúde para potabilidade, além de promover maior segurança sanitária da água fornecida aos usuários do sistema de abastecimento”.
O estudo foi conduzido com rigor por grandes pesquisadores brasileiros com relevante histórico na produção científica nacional: Weruska Brasileiro Ferreira, George Antonio Belmino da Silva, Whelton Brito dos Santos, Thiago Santos de Almeida Lopes e Andréa Carla Lima Rodrigues. Eles utilizaram a água da Estação de Tratamento de Gravatá e coletada logo após a etapa de filtração. A ETA é localizada no município de Queimadas (PB) e é responsável pelo tratamento das águas do reservatório de Epitácio Pessoa e abastece nove municípios do estado da Paraíba, incluindo Campina Grande, que possui um sistema de abastecimento de médio porte com mais de 135 mil ligações domiciliares.
Para ler o estudo científico (em inglês) clique aqui.