As concessões de serviços de saneamento realizadas nos últimos anos no Brasil tem injetado ânimo e esperanças de universalização, real, do saneamento básico. Além da motivação, tem injetado investimentos que devem chegar a R$ 40 bilhões nos próximos anos.
Se por um lado esse cenário anima, por outro, suprir as demandas desse novo e bilionário mercado tem criado gargalos na produção e abastecimento de equipamentos e matérias prima da área do saneamento, como é o caso dos produtos químicos. Dentro deste cenário, é elementar dizer que será necessária a ampliação da produção da indústria de base do saneamento para atender às novas demandas.
Para conversar sobre o tema e elucidar as muitas dúvidas sobre financiamentos e parcerias público-privadas, a Hidrogeron convidou Luciene Machado, responsável pela Área de Estruturação de Parcerias de Investimento do BNDES, para uma live da série “Saneamento em pauta”.
Luciene, que tem um longo histórico em bancos de desenvolvimento no Brasil, apontou que “Os 9 leilões recentes que o BNDES participou gerarama mobilização de capital da ordem de quase R$ 70 bi. O fato de muitos investimentos estarem sendo feitos ao mesmo tempo acaba gerando gargalos no fornecimento, elevação de preços, extensão dos prazos de entrega e até abala aquela confiabilidade na relação cliente x fornecedor. Por isso é um tema muito relevante para nós e fizemos um amplo diagnóstico sobre a cadeia produtiva do saneamento. Estamos trabalhando para trazer um fomento ainda mais direcionado a esses fabricantes e prestadores de serviços”.
Assista ao trecho da live em que Luciene fala sobre os investimentos do BNDES na cadeia produtiva do saneamento.