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Os desafios do Saneamento da Dubai Brasileira

Balneário Camboriú vive a expectativa de uma super temporada.Um dos motivos é a  ansiedade pela volta do bom e velho veraneio, outro o alargamento da faixa de areia da Praia Central, de 25 m para 75 m, por uma extensão de 2 quilômetros Será uma super temporada também na duração, já que encerra em abril de 2022. No Réveillon, a cidade que tem 120 mil habitantes ultrapassa, facilmente, 500 mil pessoas festejando e descansando.

Quando uma cidade multiplica sua população no verão, e o consumo de água potável cresce exponencialmente, como dar conta  do saneamento? Como garantir a diversão e ao mesmo tempo impedir a tragédia das contaminações de doenças de veiculação hídrica?

Para falar sobre o saneamento, principalmente da água, da “Dubai Brasileira” a série de lives “Saneamento em Pauta” trouxe Joanna Godinho, que é analista química do EMASA de Balneário Camboriú. Hoje, Balneário é uma das cidades com melhor qualidade de vida no país e um dos motivos é sua relação com o saneamento. 

Ao superar os desafios da água e esgoto da “Dubai Brasileira”, transformou-se  em referência internacional em serviços de saneamento superando metas a cada ano para conseguir atender uma cidade que não pára de crescer. 

Como as obras, os projetos em si precisam ser dinâmicos, e as tomadas de decisões também. “Temos aqui a filosofia de buscar as melhores tecnologias visando resultados mais eficientes e a minimização dos riscos” disse Joanna, durante a live. A analista química respondeu a várias perguntas da apresentadora e dos participantes que enviaram via chat, sobre a qualidade da água captada, características do manancial, programas e ações de preservação de mananciais, educação ambiental, integração de gestão, e também, sobre os impactos do cloro gasoso e para o método de cloração com geração in loco, tecnologia da Hidrogeron.

 

A solução oxidante Hidrogeron e o cloro gás

 

Joanna, que  é Bacharel em Química Tecnológica e Mestre em Engenharia Química pela  UFSC, além de especialista em Engenharia Ambiental e Saneamento Básico aponta para os principais riscos que a ETA enfrentava: “Como muitas companhias, tínhamos aqui o cloro gasoso, que é um ótimo oxidante mas tem as questões relacionadas aos riscos aos operadores. Nossa estação está numa região de grande circulação de pessoas. Temos a BR aqui atrás, escolas, fórum… Tudo muito próximo. É uma grande densidade populacional no entorno” e pesquisou novas tecnologias: 

 

“Então fomos buscar uma alternativa que fosse segura para os trabalhadores e para a população e a gente encontrou um sistema que poderia nos atender por meio da eletrólise e de bônus conseguimos uma economia operacional financeira”.

 

O sistema com capacidade de geração in loco de 400 kg/dia entrou em operação oficialmente no início de 2020 no EMASA de Balneário Camboriú.

A analista conta que, logo após a instalação do equipamento, no final de 2019, todos já perceberam a facilidade da operação. “Não tem mais preocupação com vazamentos e é muito mais simples de trabalhar.” Ela também explica que possui um sistema de geração de cloro in loco que produz 400 kg de cloro por dia. Para tanto, só é preciso água, sal de cozinha e eletricidade para que se produza a solução oxidante por meio da eletrólise.” Temos um sistema que produz 400 quilos de cloro por dia. A alimentação do gerador é feita por big bags de sal de 1 tonelada cada. Colocamos uma ponte rolante pela qual o operador conduz o sal até o reservatório do gerador, por controle remoto. Não há contato com o material nem esforço físico”, observa, e, quando perguntada sobre a diferença de qualidade no residual de cloro livre, Joanna aponta:

 

 “Fomos percebendo que era muito estável até a ponta de rede.Saía daqui da estação com 1,6 ppm e chegava nos reservatórios e ponta de rede, de até 15 km, a 0,8 ppm”.

 

A live completa está disponível no canal do Youtube da Hidrogeron.

Assista a este trecho da entrevista que fala sobre a troca do sistema de cloro gás para o de geração de cloro in loco.  

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