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Por que substituir o Flúor Ácido no tratamento da água?

Por que substituir o Flúor Ácido no tratamento da água?

O Brasil, como a maioria dos países, possui uma legislação bastante específica no que diz respeito à fluoretação de águas, afirmando a sua legitimidade e importância, apesar de estar sendo bastante questionado no meio. O método se difundiu na década de 50, no Rio Grande do Sul, por meio da Lei Estadual nº 3125 que tornava obrigatória a fluoretação das águas de abastecimento em todas as localidades do Estado que possuíssem Estação de Tratamento de Água.

A partir daí, a fluoretação se expandiu pelo país: Na década de 70, foi sancionada e regulamentada a lei que determina em que todo projeto destinado à construção ou ampliação de sistemas públicos de abastecimento de água, no qual exista Estação de Tratamento, deve, obrigatoriamente, incluir previsões e planos voltados à fluoretação de água.

Naturalmente, existem normas e padrões estabelecidos pelo próprio Ministério da Saúde quando se fala em fluoretação das águas. Esses padrões não são nada simples de serem atingidos, em termos práticos, os teores mínimo e máximo estabelecidos na legislação são bastante estreitos.

É de suma importância que sejam respeitadas as definições referentes à concentração mínima de íons recomendados de fluoreto, e também da máxima permitida. Isso porque, quando presente em quantidade insuficiente, o flúor não consegue conferir as propriedades de defesa e tratamento bucal esperadas e, quando em excesso, pode causar problemas de saúde sérios.

O Ministério da Saúde também estabelece a necessidade da criação e implementação de métodos específicos de análise, e determina a obrigatoriedade da presença de procedimentos nesse sentido para a medição da concentração da substância nas águas de abastecimento.

 

Determinando o equipamento e as técnicas

Também é especificação do Ministério de Saúde que, ao se determinar o tipo de equipamento e quais técnicas serão utilizadas no processo de fluoretação da água, é de extrema importância que se leve em consideração o teor natural de flúor já existente.

Assim, é obrigação dos órgãos responsáveis pelos sistemas de tratamento e abastecimento:

Elaboração de projeto de E.T.A. que inclua uma operação de fluoretação da água dentro dos padrões do Ministério da Saúde;
Instalação completa do projeto;
Garantia de que cada etapa da operação funcione dentro dos pré-requisitos acima citados — incluindo a ação de fluoretação;
Manutenção contínua do projeto;

 

Os tipos de compostos

Existem vários tipos de compostos de flúor que são utilizados no tratamento da água. Contudo, um dos mais comuns — o Ácido Fluossilícico (H2SiF6), que é amplamente utilizado por sua facilidade de aplicação ou custo — está longe de ser a melhor opção para a fluoretação, ainda que muitos gestores não saibam disso!

Devido à grande dificuldade técnico operacional de se obter o teor dentro das faixas recomendadas, problemas com entupimentos e caminhos preferenciais, há algumas décadas, no Brasil, houve uma tendência de migração do fluossilicato de sódio para o ácido fluossilícico. (as tecnologias disponíveis na época não supriam as demandas de qualidade e operação). Migração esta que, de fato, não resolveu os problemas operacionais de fluoretação.

Estações de Tratamento que utilizam Ácido Fluossilícico em seu processo de fluoretação da água têm, comumente, problemas para controlar o residual de flúor na rede e dificuldades para manter uma linearidade no processo de fluoretação.

 

A Solução?

O Fluossilicato de Sódio é uma solução extremamente eficiente para operações de fluoretação. Isso porque, quando unido a um eficiente sistema saturador, o composto consegue facilmente atingir os padrões impostos pelo Ministério da Saúde, como também garantir uma vida mais longa aos equipamentos e operações de tratamento de água!

Outro ponto positivo do composto é o seu custo-benefício. Quando utilizado com um saturador de flúor, o equipamento consegue dosar constante e perfeitamente a quantidade que é necessária da substância. Isso significa que o uso do próprio Fluossilicato diminui muito, ao mesmo tempo que aumentando a qualidade da água oferecida.

Para finalizar, o Fluossilicato ainda consegue poupar muitos gestores de problemas trabalhistas, e melhorar muito a segurança no trabalho dos operadores — afinal, é muito mais fácil lidar com o composto Fluossilicato do que com Flúor Ácido, uma vez que há menos riscos envolvidos!

 

 

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