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Quanto dinheiro perde uma cidade ou um estado por falta de saneamento básico?

Para responder a essa pergunta do título, o Instituto Trata Brasil tem organizado estudos que vão além das análises de impacto social e ambiental. “Isso, na nossa cabeça, sempre foi óbvio, mas não era quantificado” explicou o  jornalista Rubens Filho, durante a série de lives “Saneamento em Pauta”, promovida pelo canal da Hidrogeron, no Youtube. 

Rubens Filho é o responsável pela comunicação do Instituto Trata Brasil, a mais importante e abrangente ONG em defesa da universalização do saneamento do Brasil. Entre os vários temas abordados na entrevista que durou cerca de uma hora, ele falou sobre estudos econômicos e sociais aplicados que o instituto está realizando sobre diversas regiões brasileiras. 

E,  a resposta à pergunta que abre esse texto é: R$ 32 bilhões. Isso é o que deixará de faturar o Estado de Santa Catarina, até o ano de 2055, se não tornar pleno o acesso ao saneamento básico. Esses números são resultado de um estudo inédito que acaba de ser lançado pelo Instituto, que já possui estudos da mesma natureza sobre Rondônia, Maranhão, Rio de Janeiro, Acre e outros de amplitude nacional

 

Clique aqui para acessar os estudos sobre Benefícios Econômicos e Sociais do Instituto Trata Brasil.

 

Cristiano Ribeiro, presidente do Grupo Hidrogeron, foi um dos entrevistadores e pediu a Rubens para que explicasse um pouco de como são feitos esses cálculos. “Esse estudo que o Trata Brasil faz, quantifica os ganhos socioeconômicos e é uma ferramenta de provocação aos gestores. Enquanto organização pública, não-governamental, nós temos a obrigação de informar o que está acontecendo e também é uma obrigação nossa fornecer dados de qualidade à sociedade.” lembrou Rubens Filho, durante a entrevista. ele explicou que se trata de “Conjunto de indicadores que mostram que a chegada do saneamento pleno a uma cidade ou região pode alavancar os ganhos socioeconômicos para esses locais” formatados por economistas que há décadas dão consultoria e suporte ao governo brasileiro. Eles desenvolveram uma técnica baseada no Banco Mundial que consegue calcular quanto uma determinada região pode ganhar economicamente com o acesso pleno à água e esgotamento sanitário.

 

“Em 20, 30 anos, o quanto de recursos deixaríamos de gastar com pessoas internadas por causa de doenças de veiculação hídrica? O quanto melhoraria a renda e valorização imobiliária em um imóvel que passa a ter acesso ao saneamento básico? O quanto melhoraria a produtividade da mão-de-obra sem as faltas por doenças causadas pela falta de saneamento?”. As perguntas retóricas feitas pelo representante do Trata Brasil estão respondidas, em números, nos estudos.

 

Rubens também aponta ganhos imensos na economia do turismo: “O Brasil é um imenso pólo turístico. Temos praias belíssimas, mas muitas vezes inacessíveis por estarem poluídas por esgoto que corre a céu aberto” lembra o jornalista. Assista a este trecho da entrevista clicando abaixo:

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