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Aluno da UEPB apresenta projeto para o uso de plantas como coagulantes no tratamento de água

A aplicação de coagulantes inorgânicos, como o alumínio por exemplo, para o tratamento de água e seus reflexos para a saúde humana tem sido cada vez mais objeto de estudo de cientistas ao redor do planeta. Algumas linhas de pesquisa apontam que o consumo deste elemento por meio da água está associado ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, por exemplo. Com isso, projetos que buscam coagulantes alternativos têm ganhado espaço.

Emanuel Soares, aluno de graduação em Engenharia Sanitaria e Ambiental  da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), apresentou uma proposta tanto inovadora quanto promissora:  a produção de coagulantes orgânicos à base de angico-vermelho e moringa oleífera, plantas típicas do bioma cerrado, para aplicação no tratamento de água de consumo humano.

 

Folhas da moringa oleífera, um dos elementos usados para a coagulação.

Concluídos os testes de simulação nos laboratórios de referência em tecnologias de águas da UEPB, o coagulante agora vai ser aplicado em escala piloto. Os ensaios serão realizados na ETA Mará, que abastece o campus 1 da UEPB, que tem a capacidade de tratar até 30 litros de água por minuto.

“Nos processos convencionais é necessário a adição de agentes coagulantes para que se promova a desestabilização das partículas impuras e como consequência se possa fazer a remoção delas ao longo das etapas de tratamento.Vamos para a fase seguinte da nossa pesquisa para validar a eficiência do coagulante em escala expandida e verificar seu potencial em sistemas reais de tratamento”, explica Emanuel, que também aponta os principais benefícios da utilização do coagulante orgânico sobre os que utilizam alumínio ou outros compostos que podem trazer riscos à saúde:

 

  • Os coagulantes produzidos são assimiláveis pelo meio ambiente;

  • Reduz a utilização de produtos químicos industriais;

  • Tem baixa corrosividade ao sistema de distribuição;

  • Gera logo biodegradável com alto valor nutricional e de fácil manejo;

  • Não traz riscos à saúde humana e animal.

Assista ao vídeo no qual Emanuel explica sua pesquisa:

UEPB: Referência nacional em pesquisas da água

O projeto é coordenado por Weruska Brasileiro, uma das mais importantes pesquisadoras da área do saneamento no país, que já dirigiu dezenas de projetos inovadores que trouxeram grandes impactos positivos, na prática, onde foram aplicados. Recentemente, Weruska foi convidada pela Prefeitura de Campina Grande, local onde está sediada a UEPB, para coordenar um projeto de tratamento e recuperação das águas do Açude Velho, o principal cartão postal da cidade.

 

Weruska Brasileiro também coordenou uma pesquisa que comprova a superioridade na desinfecção e poder residual da solução oxidante produzida pela tecnologia Hidrogeron diante de outros métodos de cloração. 

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